Jack e Fernanda
Minha história com coelhos começou muito cedo. Fui diagnosticada com asma quando bebê, então eu não poderia brincar muito com cães e gatos para evitar as crises. O médico na época, sugeriu que se eu quisesse um bichinho, eu poderia ter um coelho, pois estes não são tão propensos a desencadearem as crises. E comigo funcionou! Foi assim que começou meu contato com coelhos. Meu primeiro foi na infância e ele adorava dormir atrás da máquina de lavar.
Eu e minha irmã tivemos vários coelhos e sempre com cachorros em casa também. Crescendo juntos, os cães entendiam que os coelhos não eram uma presa e socializavam ou os ignoravam. Nunca tivemos incidentes.
Hoje tenho 31 anos e sou tutora do Coelho Jack, um "mini lion", que de mini não tem nada, mas tem a juba mais linda que já vi! Ele me acorda todo dia de manhã cedinho com o chocalho ou correndo em volta de um ursinho de pelúcia amarrado no teto da casinha. Me divirto com ele.
Quem não conhece, dificilmente entende o tipo de interação que os coelhos tem e não compreendem os sinais. Por mais simples que pareçam, eles se comunicam conosco. Mostram quando estão felizes ou chateados e me sinto muito conectada com o Jack por saber e realmente conseguir entender o que ele está falando. Jack sabe certinho quando está fazendo algo de errado. Ele vai indo para o pé da mesa como quem não quer nada e dá uma mordida e me olha. Quando eu xingo ele, ele balança a cabeça e corre pra dentro da casinha.. depois de 5 minutos, outra mordida. Ele se diverte tirando a gente e por mais que o pé da mesa esteja mordido, não tem como não rir do coelho disfarçando pra fazer o que ele nitidamente sabe que não pode.
São animais muito espertos, muito limpos e grande companheiros!! Como não amar essas bolinhas de pelo correndo pela casa?
Fernanda Staudt